quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Resultado Estágio Acessa Escola

Saiu o resultado da prova para estagiar no Acessa Escola e a aluna BRISA COSTA SANTOS foi aprovada.

SARESP 2012

Finalmente chegou o dia, os alunos participaram deste SARESP de forma exemplar. A escola estava organizada e preparada para a prova. Estiveram presentes professores aplicadores de outras unidades escolares que deram a avaliação lisura na sua execução.
Agradecemos o empenho destes professores e o trabalho realizado pela equipe da escola que contribuiu para que este fosse  um dia normal apesar de estar ocorrendo a avaliação.
Agora nos resta os resultados para confirmar os nossos avanços.
Os alunos acharam as provas relativamente fáceis apesar de exigir concentração e atenção. Vamos aguardar então a sua conclusão.

domingo, 11 de novembro de 2012

SARESP 2012

Como acontece todos os anos nos dias 27 e  28 de novembro de 2012 teremos as avaliações do SARESP.
O Objetivo principal desta avaliação é verificar como anda o aprendizado dos alunos e quais as defasagens de conhecimento apresentadas. Por esse motivo é muito importante que o aluno faça as avaliações com empenho, pois os seus resultados serão utilizados para organizar o planejamento da escola no ano letivo.  Para tanto responda  todas as questões e faça de forma que o resultado reflita o seu verdadeiro nível de conhecimento.
Nos últimos anos a nossa escola tem apresentado melhoras e graças as análise desses resultados temos montado o planejamento em função das necessidades dos alunos. No ensino médio demos um grande salto, colocando os alunos da escola em pé de igualdade com as melhores escolas de Sumaré. Por isso se empenhe e mostre como você se encontra hoje, para assim continuarmos a melhorar o desempenho dos nossos alunos.
Bons resultados.

Grupo Gestor da EE Professora Maria de Lourdes Martins


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, 9 de outubro de 2012.

Dever de casa e tarefa da escola

ROSELY SAYÃO

Ninguém questiona o mantra segundo o qual pais zelosos devem acompanhar os estudos dos filhos

Professor particular, professor tutor, tia, avó que foi professora, horas obrigatórias de estudo etc. etc. etc.

Pai e mãe que chegam do trabalho e, em vez de se dedicarem ao relacionamento com o filho, vão estudar junto com ele. No início, com paciência para explicar tudo nos mínimos detalhes. Pouco tempo depois, sem paciência alguma e, não raramente, chegando aos gritos com o filho.

Tudo isso porque estamos chegando ao final do ano letivo e muitas crianças, por causa das notas, estão a perigo tanto do ponto de vista da escola quanto do ponto de vista dos pais.

Alguns pais me disseram que irão fazer o filho -e falo de crianças com menos de 11 anos- estudar todos os dias com professores particulares para "recuperar" toda a matéria dada desde o início do ano. Só assim, me disseram, o filho conseguirá aprender a matéria apresentada agora, já no último bimestre.

Tenho pena dessas crianças. Em primeiro lugar, porque pais e escolas pensam que o processo de aquisição de conhecimento é igual ao de escalar um morro: antes de chegar ao topo seria preciso dar muitos passos.

Não: já sabemos há muito tempo que o conhecimento não exige pré-requisitos, ou seja, não é preciso aprender determinados temas para chegar a outros.

Essa ideia está ultrapassada, tanto quanto nossa organização escolar seriada que agrupa os alunos por idade.

Como diz Ken Robinson, autor inglês que trata da criatividade e da inovação em educação, a data de fabricação das crianças não é o que as agrupa quando se trata de aprendizagem do conhecimento. São seus ritmos e modos de aprendizagem.

Em nosso país, o mantra de que os pais zelosos devem acompanhar os estudos dos filhos não é questionado, tampouco problematizado.

Ponto para a nossa ideologia escolar, que consegue, desse modo, delegar aos pais tarefas que são da instituição de ensino. E como tem escola reclamando que os pais delegam a elas suas responsabilidades, não é?

O fato é que com a família em transição e a escola congelada seria preciso rediscutir as funções de ambas e, inclusive, criar as bases do que poderíamos chamar de "parceria escola-família".

O que os pais podem fazer para ajudar o filho que precisa reagir em sua vida escolar? Eles podem, por exemplo, ajudá-lo a entender que conhecimento exige esforço.

Uma ótima atitude a se tomar é organizar o dia do filho para que ele tenha horários de estudo -entre outras coisas- e um local para fazer isso longe das tentações que costumam ser estimulantes para ele.

Insistir para que o filho "grude a bunda na cadeira" até conseguir estudar e focar sua atenção é outra atitude favorável que complementa a primeira.

Nem a escola ensina isso. Basta o estudante experimentar alguma dificuldade que ele pede para ir ao banheiro, tomar água etc. E a escola permite, ou seja, não ensina que aquela dificuldade pode ser superada com esforço e concentração.

Conversar com o filho a respeito da matéria que ele estuda, fazer perguntas que a escola não faz, ajudar o filho a fazer relações entre o tema e a vida ou mostrar a ele algumas dessas relações também incentivam bastante a criança a entender o que é que ela estuda, afinal.

Sim, os pais podem, como nós acabamos de ver, ajudar o filho em sua vida escolar, mas não como se fossem eles os professores. Podem ajudar como pais, que nem sequer precisam saber o conteúdo das lições.

Se não fosse assim, como é que tantas pessoas com pais analfabetos conseguiriam estudar?

Os pais devem ajudar ensinando a atitude diante do estudo. Simples assim. Mas é algo tão difícil de realizar quanto simples.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)

terça-feira, 9 de outubro de 2012


DIA DOS PROFESSORES:
Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Feliz dia dos professores!!

sábado, 10 de março de 2012

Escola linha-dura é líder no Enem

Colégio estadual de Parelheiros, com disciplina rigorosa, obteve melhor resultado no exame entre as escolas públicas da cidade Parelheiros é um bairro da Zona Sul conhecido por sua grande extensão territorial (152,34 quilômetros quadrados), pela precariedade da infraestrutura urbana e pelos altos índices de violência: de janeiro a julho deste ano, segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública, foram registrados 15 assassinatos na região.

Parelheiros também é o bairro que abriga a escola pública da capital que obteve o melhor desempenho no Enem 2010, desconsiderando as escolas técnicas. A Escola Estadual Professor Carlos Cattony, que tem 740 alunos, registrou 605,01 pontos no exame e ficou em primeiro lugar no ranking da rede pública.

O resultado foi conseguido com muito rigor e linha-dura por parte da direção. Ao contrário dos demais colégios da região, a Carlos Cattony não tem os muros pichados, não permite aglomeração de alunos do lado de fora de seus muros e nunca registrou problemas de tráfico de drogas.

O aproveitamento escolar da Carlos Cattony, segundo pais e alunos ouvidos pelo DIÁRIO, se deve ao esforço pessoal da diretora Claudilene Lemos e do corpo docente do colégio.

"Eles têm um empenho pessoal em cuidar de cada aluno, ligam para nossa casa quando acontece algum problema, nos tratam como se todo mundo fosse da mesma família", disse Adriana Silva, mãe de dois alunos da escola. Um de seu filhos, Rodrigo, de 14 anos, aponta também a disciplina como fator preponderante para o resultado positivo no aproveitamento.

Rodrigo se refere às 26 normas que todo aluno da Carlos Cattony tem que cumprir, rigorosamente. Uma delas proíbe o uso de bonés dentro da escola, outra o uso de celular. O uso do uniforme também é obrigatório e ninguém pode entrar nas salas de aula depois do professor. "Eles são muito rigorosos com isso", disse Rodrigo. "Quem não cumpre qualquer uma das normas leva primeiro uma advertência, depois suspensão."

Por determinação da Secretaria Estadual de Educação, que não concorda com critérios comparativos entre as escolas, os professores da Carlos Cattony não deram entrevista. Sem divulgar seu nome, um deles disse que o sucesso se deve ao fato de que a maioria dos alunos começam e terminam os estudos ali, sem mudar de escola.



A Regra da Escola Prof. Carlos Cattony
Boné
É expressamente proibido o uso de bonés dentro da escola
Celular
Não é permitido o uso de telefone celular na escola
Funcionários
É proibido desrespeitar os funcionários da escola
Comida
É proibido comer dentro das salas de aula
Pontualidade
Não é permitido entrar na sala depois do professor
Banheiro
Apenas um aluno por vez pode ir ao banheiro durante a aula
Pátio
Não é permitido permanecer no pátio durante as aulas
Diferenças
É necessário respeitar as diferenças para ser respeitado
Uniforme
Não é permitido entrar sem camisa da escola


Matéria publicada no jornal Diário de São Paulo, 13 de agosto de 2011.